Aluno de biologia da UFPA, bolsista do Instituto Evandro Chagas e estagiário do Laboratório de Neuroendócrinologia

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Juventude Definitivamente na Reeleição!

O Encontro da Juventude do PT no sábado foi um sucesso. Ele refletiu, de forma consistente, a unidade política da juventude - unidade na direção, unidade na base. As falas todas convergiram em direção ao reconhecimento dos expressivos avanços do Governo Popular nas políticas públicas de juventude e na magnitude da tarefa de reelegermos a governadora.

As mais de 200 lideranças jovens de vários municípios presentes retrataram a empolgação da juventude paraense em entrar nessa campanha e fazer o debate sobre o tipo de governo que queremos. Muitas das falas afirmaram a unidade da juventude para não permitir o retorno daqueles que por 12 anos à frente do Estado acabaram com a educação e a renda dos jovens paraenses. Muitas falas destacaram as conquistas da juventude no Governo Lula e no Governo Ana Julia.

Uma fala particularmente emocionante foi de uma jovem de Marituba que afirmou ter seu primeiro contato com a política quando um deputado federal do DEM entregou kits esportivos para alunos em troca dos votos de suas famílias. Ela disse que hoje, quando lembra dessa época, tem orgulho de ser militante do partido que não entrega apenas kits e cestas básicas, mas entrega escolas com ginásios e laboratórios de informática, entrega bolsas de estudos e cria reais oportunidades da juventude melhorar de vida.

O ápice do encontro foi a presença da nossa governadora Ana Júlia. Sua fala foi muito enfática em ressaltar os avanços do governo nas políticas de juventude. Falou do Bolsa Trabalho, do NavegaPará e da Meia Passagem Intermunicipal. Foi muito aplaudida quando falou que enfrenta muita oposição da política tradicional e que seu principal adversário é o preconceito. Preconceito porque ela é mulher e é do PT! A governadora se comprometeu em incluir em seu programa de governo os 13 pontos que a juventude do PT lhe sugeriu em uma carta que foi lida pelo Secretário Estadual de Juventude do PT.

Dessa carta, que vou reproduzir a seguir, destaco a importância de 4 pontos que há muito temos discutido: 1. criar uma política para os jovens concluintes dos programas PROJOVEM e Bolsa Trabalho, 2. assegurar cotas sociais e raciais na UEPA; 3. criar uma política específica para os jovens do campo e; 4. avançar institucionalização das políticas públicas de juventude.

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Está confirmado!

Encontro da juventude do PT será amanhã. 9h na UEPA da Almirante Barroso. O objetivo do encontro é fazer um balanço sobre as políticas públicas do Governo Popular e propor um programa de governo.

Às 16h está confirmada a presença da governadora e as juventudes de partidos aliados que participarão do ato pela reeleição.

Às 17h estarei numa mesa sobre Tática Eleitoral junto com o Secretário de Juventude do PT e uma grande companheira do Mocambo.

Grande Abraço, até mais informações!

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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Com a Palavra Zé Geraldo, o orgulho da militância petista!


Entrevista do Deputado publicada no Estado do Tapajós On Line...

O senhor perdeu a paciência com o PMDB pela demora de votar os empréstimos?


A minha paciência, eu já perdera havia muito tempo. Quem perdeu a paciência agora foi a bancada estadual e federal do PT e o governo. Vamos chamar o povo para dialogar com a Assembleia Legislativa. A Assembléia é a casa do povo e está exatamente prejudicando o povo do Pará.

O senhor fala em chamar a população para dialogar. Mas a sua reação não é contra a postura dos deputados do PMDB apenas?


Exatamente. Hoje os dois partidos que se empenham pela não aprovação dos mais de R$ 600 milhões - porque não são mais R$ 365 milhões apenas, já são quase R$ 700 milhões - é o PMDB e o PSDB. Mas o partido aliado que está impedindo é o PMDB. Como pode um partido estar no governo e ser contra o governo?

Eu lhe faço essa mesma pergunta.

É porque há uma tentativa de desgastar o governo Ana Júlia.

O senhor disse anteriormente, em discurso no plenário da Câmara, que o responsável por essa postura do PMDB no Estado era o deputado Jader Barbalho. Essa acusação ainda está de pé?


Sim. É o Jader Barbalho que está liderando esse processo. Ele é que está liderando essa posição na Assembleia Legislativa. E o PMDB tem a presidência da Assembleia. Como pode o presidente da Assembleia, deputado Domingos Juvenil, do PMDB, ter hoje, em Altamira, a Adepará, Cosanpa, Sespa e Detran e estar trabalhando contra o governo? Ele está, justamente, impedindo que o dinheiro vá para essa região. É inadmissível. O PMDB desfruta do governo e desgasta o governo. Nunca vi coisa assim.

Qual o interesse do deputado Jader Barbalho em orientar seus correligionários contra os empréstimos?

Parece que ele não quer a reeleição da governadora Ana Júlia. É a essa conclusão que estamos todos chegando: o PMDB não quer a reeleição da governadora.

Quais os interesses por trás dessa ação?

Por interesses de poder. Ele (Jader Barbalho) tem dito que será candidato a governador. Tudo indica que há uma esperança dele ser o governador do Pará.

O governo federal tem tentado solucionar problemas com o PMDB em vários Estados. Em muitos, inclusive, tem sacrificado a cabeça da chapa para garantir um palanque forte para a ex-ministra Dilma Rousseff. O PT regional não está evitando bater de frente em virtude dessa preocupação do Diretório Nacional?

Não. Vamos construir um palanque muito forte para a Dilma no Pará. Não estamos com medo de ter um palanque fraco. Temos alternativas para construir uma forte aliança no Pará.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, chega amanhã a Belém. Entre os compromissos da sua agenda, tem um encontro marcado com o deputado Jader Barbalho. Essa reunião indica uma intervenção do governo federal nessa crise regional entre PT e PMDB?


Não. Ele está indo participar de um seminário internacional do PT da Amazônia, que a gente sempre fez na região Norte. Essa é agenda dele. O governo federal tem limites na sua interferência nos Estados. Nós, do PT, já colocamos a nossa preocupação para o PT nacional. E vamos cuidar da nossa vida no Pará.

O senhor disse que todo o PT do Estado perdeu a paciência. O senhor, realmente, está protestando em nome de todos os membros do partido no Pará?


É. Todos nós, a bancada federal, estadual e o governo. O PT em geral.Qual o prazo limite em relação à decisão do PMDB?Nós queremos prazo para votar o empréstimo. E deve ser até o início de maio.

E se não forem votados até maio?


O PT vai colocar a situação em debate para toda a população paraense. Isso quer dizer: colocar os atores do Estado, que fazem parte dos nossos diretórios, movimentos sociais para refletir e discutir a situação que o Pará está passando na Assembleia Legislativa. Agora, para a aliança não tem uma data certa. Vai depender também do PMDB. A mesma pressa que tem o PT também tem o PMDB. E o PMDB não é mais a única força determinante no Estado.

Com essa sua reação, não fica mais distante essa possibilidade dos dois partidos seguirem juntos nas eleições?


Se o PMDB mantiver essa posição na Assembleia, ele está buscando o distanciamento.

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Jader na contra-mão da história






O programa nacional do PMDB destacou os avanços do governo Lula e deu claros indícios de que será Michel Temer o indicado à vice na chapa de Dilma.




Destacou os programas do governo com a afirmativa de que “o Brasil promove a maior transferência de renda do mundo”, destacou o importante papel dos ministros do PMDB na presidência e concluiu que “Tem muito Brasil pela frente, e vamos continuar ajudando a construir um país melhor”.










E no Pará? Qual foi mesmo o importante papel dos secretários do PMDB???

Lembram da SESPA e do Ophir Loyola???

Lembram do Paratur? que o próprio Jader declamou a falta de avanços na área do turismo!


Jader se recusa a ouvir o PMDB nacional e a compor com a governadora porque não aceita o ostracismo do período em que foi governador. Ostracismo devido ao desfecho que está na lamentável imagem ao lado.


Recentemente me perguntaram como o Jader vai explicar ter ocupado 30% dos cargos no Governo e não apoiar a reeleição da governadora. Aliás, explicações, o jader deve muitas, muitas, muitas...










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Vereador Gay do PV sofre constrangimento após presentear Marina Silva com bandeira do movimento


"Abri a bandeira para a senhora, na esperança de que iria repetir o ato de diversos políticos brasileiros que rotulamos como modernos, livres do ranço do conservadorismo e a senhora, para minha surpresa, deu um jeitinho de me abraçar com uma mão e com a outra, por baixo, esconder, mais que depressa, o símbolo da luta do movimento homossexual brasileiro"
Sander Simaglio vereador pelo Partido Verde (PV) no município de Alfenas - MG

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

A Veja é uma revista ou um panfleto?


Fonte: Blog do Edu



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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Vale a pena ver!

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REFLEXÕES SOBRE POLÍTICAS DE ALIANÇA

Entrei no PT em 2000 quando tinha 15 anos. Lembro bem que as discussões da época enfatizavam muito a filosofia por trás das políticas de alianças. Ainda não existia o PSOL. A CST, MES e FS (atualmente APS) ainda estavam no PT. A disputa sobre a questão das alianças no PT variava daqueles como o Babá e Luciana Genro que eram contra a chamada "Frente Popular" e defendiam aliança apenas com o PC do B, PCB e PSTU; Aqueles como o Edimilson, Olívio Dutra, Raul Pont que defendiam alargar essas alianças a um campo dito "Democrático e Popular" que incluía o PDT, o PPS e o PSB, e aqueles que não viam problema em se aliar com pequenos partidos de direita como o PV, PR, PTB, PMN, PSC e, ainda, os mais extremos, como Zé Dirceu, que defendiam aliança com o PMDB.

Essa fase de vida do PT era anterior à conquista da presidência e contávamos apenas com experiências de governos e prefeituras e com a história de outros países do planeta. Cada um de seu jeito e baseado em filosofias e espelhados em episódios da história (como da frente de combate ao nazi-fascismo na Europa) concluía até onde o PT poderia ceder em seu programa e em suas alianças para conquistar espaços institucionais.

Como a maioria das outras questões de fundo histórico-fisolófico no PT, houve pouca resolução e nenhum setor definitivamente "aprovou" quais seriam os limites das alianças petista. Houve uma evolução gradual e as experiências concretas apontaram rumos. Setores deixaram o partido, conquistamos a presidência, ocorreu a chamada "crise de 2005" e entramos numa nova síntese sobre as políticas de alianças que talvez careçam mais reflexões coletivas. De certo, o PT é consensual em três questões:

1) Isolamos a direita neoliberal em dois partidos que são a expressão máxima do projeto que morreu em 2002 - O PSDB e o DEM. As alianças do PT, de maneira geral, visam derrotar esses dois partidos e o projeto que eles claramente representam em seus governos, parlamentares e prefeituras e nos 8 anos que governaram o Brasil;

2) Construímos um horizonte mais estratégico e programático com o PC do B e o PSB, fortalecidos em torno de nossas experiências de governos;

3) Buscamos sempre uma ampla articulação de partidos para viabilizar a hegemonia de nosso projeto e a eleição e re-eleição de nossos governos, sem grandes pré-concepções de quem "pode" ou não "pode" estar nessa "frente". Assim o PT se abriu para alianças com o PR, o PMDB, PDT etc. entendendo também que essas alianças são fundamentais para garantir maioria no parlamento e até vitórias eleitorais.


Esses três pontos, no entanto, deixam algumas lacunas para uma melhor síntese programática sobre políticas de alianças. Por exemplo, na ultima questão. Reconhecemos a necessidade de se aliar com setores claramente opostos ao nosso projeto, que historicamente foram de direita e compuseram os governos anteriores do PSDB como a única forma de assegurar a vitória (eleitoral ou parlamentar), mas não discutimos a fronteira dessa aliança. Até que momento esses partidos estão negando sua história e nos apoiando em troca de questões táticas e até que ponto nós podemos nos considerar do "mesmo lado" sem negar a nossa própria história.

Pelo outro lado, a não definição dessa fronteira abre margem a uma concepção equivocada de setores do partido que começam a considerar partidos historicamente da direita como aliados estratégicos e programáticos, principalmente o PMDB. Começam a cavar pequenas lacunas no programa do PMDB e em sua história para classificá-los como "menos piores", "mais democráticos", "progressistas" e assim até considerá-los "companheiros" e "aliados históricos" e se cegar diante da clara fronteira que existe entre um projeto socialista, democrático como do PT e a "essência" do que é o PMDB e outros partidos que são de nossa base aliada (nacional e estadual).

Isso é importante enfatizar, para lembrar o porquê de sermos petistas. Fazemos alianças sim, como disse antes, para garantir a governabilidade e derrotar a direção do projeto neoliberal do Brasil. Mas somos contra o latifúndio, a corrupção, o voto de cabresto, o governo das elites e toda a essência que são os partidos como o PMDB. Por isso que toda aliança com esses partidos envolve um equilíbrio dinâmico, a dose certa entra entre as concessões que fazemos e o resultado que isso rende ao nosso projeto.

Nesse equilíbrio não existe fórmula de quando “romper”. Mas um bom ponto de partida é mantermos firmeza ideológica em nossas diferenças e do tipo de país e governo que queremos e defendemos. Às vezes a firmeza necessária é condição suficiente para ruptura ou não a “pactuação” da nossa parte, como por exemplo, não aceitarmos o mau uso da coisa pública o favorecimento pessoal ou coisa do gênero. Da parte deles, em geral, o vislumbre de qualquer oportunidade de tomar as rédeas e derrotar um governo de natureza popular que são obrigados a engolir já é o suficiente para romper. Não devemos encarar nem no Brasil e nem no Pará estar com o PMDB e partidos de seu campo político como única oportunidade de vitória do nosso projeto, mas simplesmente o contrário, eles estão conosco porque o povo deu a maioria ao Lula e à Ana Júlia e a única chance de terem estrutura e participação no governo é se aliando com o PT. Uma aliança com o PMDB fortalece a nossa candidatura, na mesma medida em que nos impõe a necessidade de sermos vigilantes e não cairmos no conto de que eles sempre foram e sempre serão nossos aliados, porque uma hora ou outra teremos que nos enfrentar para garantir a vitória do projeto democrático e popular no Brasil.

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JPT agora nos estados...



Depois do vitorioso encontro da juventude de PT a nível do Brasil, agora é a vez dos estados reunirem e organizarem as campanhas estaduais, em seguida será a vez dos municípios.


Dia 24 deste mês será o encontro no Pará, dentre nossos desafios estão:


- Organizar um balanço das políticas públicas de juventude do Governo Popular;


- Aprovar propostas para o programa da candidatura petista à reeleição;


- Discutir nossa organização na campanha;


Assim que sair, publico aqui o texto-base do encontro e informo a programação. Eu devo estar numa mesa para discutir estratégia eleitoral no final do dia.

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Retomando posts...


Como já havia mencionado, estou com pouco tempo para atualizar o blog.
Abraço a todos/as...


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