Aluno de biologia da UFPA, bolsista do Instituto Evandro Chagas e estagiário do Laboratório de Neuroendócrinologia

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A Santa Casa de Misericórdia: Impasse de Modelos



Dia 24 desse mês a Santa Casa de Misericórdia completou 360 anos sendo a instituição de saúde mais antiga do Pará. Uma maternidade cuja história se confunde com a própria história de Belém.


Lugar onde mães deram à luz a milhares de paraeses, dentre os quais, autoridades, artistas, intelectuais, homens e mulheres do povo. Dizem que a Fafá de Belém nasceu lá, assim como o próprio ex-governador Almir Gabriel. Um hospital que é também um símbolo da saúde pública no Pará e no Brasil. Recentemente, em 2008, a maternidade teve seu nome associado a um crise envolvendo a morte de bebês. Das muitas história que poderiam ser contadas dessa tão antiga instituição, contarei uma que retoma essa época.

Nessa história, além da Santa Casa, mais dois personagens estão envolvidos: um grupo de comunicação muito conhecido na capital paraense que escreve um jornal diário que, por razões óbvias, chamarei apenas de "Grande Jornal Livre" ou JL e empresários de saúde também muito conhecidos.

Os empresários de saúde têm uma enorme empresa que em 2007 fatorou 200 milhões de dólares vendendo planos de Saúde. Isso mesmo, não são reais. Foram 200 milhões de dólares vendendo aquilo que a constituição nos assegura como direito. Esses empresários têm dificuldades com governos que investem em saúde. As vendas caem! Quanto mais segurança as pessoas tiverem em instituições públicas menos elas compram planos de saúde. A concorrência já é desleal. A saúde pública é de graça e se for de qualidade, quem pagaria um plano de saúde?


Mas as pessoas não estão todos os dias em Hospitais, adoecem vez ou outra, acompanham parentes, mas em média os freqüentam pouco. E quem lhes informa sobre a qualidade do sistema público de saúde? E sobre possíveis investimentos ou mudanças de paradigma que porventura ocorreriam com mudanças de governo? Quem lhes diz o que esperar caso adoecerem e precisarem de um hospital? Esse papel é da mídia. Ela informa, noticia, atualiza.


Em nosso caso, o JL, assim como os empresários, também acumula desafetos com mudanças de paradigmas no governo. Perderam regalias, perderam caixa que historicamente mantiveram em governos conservadores. Além disso, nada ganham com um sistema público de saúde. Perdem anúncios. Ganham, mesmo, público e dinheiro com notícias que chocam, notícias que vendem. São fortes candidatas: as mortes, os assaltos, as calamidades públicas, enfim, a bendita desgraça alheia.

Os empresários planos de saúde e redes de hospitais ganham mais e mais dólares com uma antiga fórmula. Uma fórmula que funcionou bem no Brasil desde 1990 mas que atualmente está em crise. É uma formula fatalística de todos os setores da economia que atuam em áreas substituindo o Estado, áreas como saúde, transporte, energia elétrica. O que fazem? Exploram as contradições do sistema público, associam a imagem das instituições públicas à lentidão, à incompetência, à pobreza extrema, à morte. O público são filas, são distratos, faltam médicos, faltam materiais, faltam profissionais, enquanto o particular é o trato fino, o ar condicionado, a eficiência, a tecnologia.

Os governos chamados neoliberais surfaram nessa lógica. Conciliaram a forte presença dessas empresas na opinião pública e promoveram um desmonte do sistema público de serviços essenciais como a saúde. Privatizaram, sucatearam, desorganizaram e atacaram de todas as formas os serviços públicos. A lógica era deixar o mercado tomar conta. Quem ganha mais de um salário mínimo tem um plano de saúde e há um plano ajustado a todos os níveis de renda. Tem o plano de uma consulta por mês, o plano com direito a helicóptero, o plano com enfarmaria, o plano com apartamento, o plano com direito a tudo, o plano com o essêncial. E a saúde pública? E os impostos que todos pagamos?


Essa história é antiga, muitos de vocês já conhecem. Mas e o que a Santa Casa de Misericórdia tem a ver com isso?


Em 2008 foram meses de ataques contra a nossa pobre Santa Casa. Mortes de bebês e fatos tristes da vida foram noticiadas sem dó nem pudor com as pobres mães que sofriam, com os familiares, com os médicos que trabalhavam para socorrer os bebês, com as enfermeiras, com os funcionários do hospital. Notícias sensacionalistas, exagenrando a suposta culpa da instituição, tentando atingir o governo e a governandora, tentando provocar uma repercussão política.


Nesse mesmo ano, os lucros de vendas do plano estavam em franca decadência. O grupo que detém o JL perdia 461 mil reais por mês e o desconto foi dado na pobre população que depende da saúde pública para viver, para dar à luz e nas pessoas que cotidianamente se esforçam para garantir um sistema de saúde digno para essa população.


Lendo notícias dessa época, encontrei no jornal palavras como "matadouro", "chacina", "carnificina", "maternidade dos pobres", "açougue".


Veja a imagem dessa manchete da época:





Quem iria querer ter um bebê na UTI da morte?






Quem iria querer depender de uma saúde pública fracassada?



Mas o pior veio depois. A maternidade atende casos graves de todo estado do Pará, crianças com pouca ou nenhuma chance de sobrevivência. Em meio à "crise", o respeitável jornalista Lúcio Flávio Pinto escreveu sobre o quadro clínico de 12 bebês que haviam morrido em três dias:



"Todos os 12 primeiros bebês mortos em três dias pesavam menos de 2,5 quilos, o que significa já estarem em condição de risco, sete dos quais prematuros (e quatro prematuros extremos). Dois dos bebês pesavam menos de um quilo. Dois eram gêmeos xifópagos (compartilhando o mesmo corpo). Outro, embora vítima de gastrosquise, que provoca exposição das vísceras, veio do interior do Estado de ônibus. Todos apresentavam má formação de órgãos (coração, pulmão e aparelho digestivo) ou infecção adquirida ainda no útero da mãe. Trinta por cento das mães eram adolescentes. Nenhuma delas fez pré-natal. Uma tinha apenas 12 anos de idade."



E leia a notícia dada pelo JL:



"Doze recém-nascidos morreram no último final de semana na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, a maioria estava na UTI e outros no berçário. A denúncia foi feita pelo Sindicato dos Médicos do Pará (Sindimepa) a partir de relatos de profissionais que trabalham no hospital e temem ser responsabilizados pelas mortes, cuja causa provável foi infecção hospitalar.
Segundo os funcionários da instituição, são comuns situações de risco para os bebês internados, como superlotação e falta de equipamentos. Em alguns casos, até respiradores são divididos entre os bebês.



É só ler e comparar. Quem está mentindo afinal? Lúcio Flávio, um jornalista respeitado, crítico do Governo do Estado e perseguido pelo grupo dono do JL ou o próprio JL. Esse jornal recebe a publicidade e sabe-se lá qual outro "acordo" desses empresários de saúde e ganha muito com esse tipo de notícia.



O final da história.

- A Santa Casa de Misericórdia completou 360 anos, foi reformada, ampliada, recebeu novos leitos e tem um novo prédio que vai ser inaugurado. Ganhou um memorial que resgistra sua verdadeira história de mais de 3 séculos salvando vidas e oferencendo aos paraenses uma saúde pública digna e de qualidade;



- Os empresários sofreram uma queda de mais de 20% em seus lucros e estão em franca decadência;



- O JL fica para a segunda parte do drama. Aquela parte em que o velho não quer morrer e o novo precisa nascer.























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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O Serra e as Privatizações


Clique na imagem para ler o dossiê do Douglas Yamagata sobre o papel de José Serra nas privatizações. O post traz imagens da revista Veja da época em que ele foi Ministro de FHC.

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Tarsila & Cecília

Eu sempre sonhei em ter uma filha.
A confirmação veio com o ultra-som de sábado.
Tem cinco meses.
Nasce dia 09 de julho.

A Gisele escolheu o nome Cecília. Perguntei ao meu filhote de cinco anos se gostava do nome. Ele disse que sim, mas que preferia Tarsila. Então ficou... Tarsila Cecília ou Cecília Tarsila. Temos quatro meses para decidir.

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Uma Bebê!!!


Quantos poetas

Românticos, prosas

Exaltam suas musas

Com todas as letras

Eu te murmuro

Eu te suspiro

Eu, que soletro

Teu nome no escuro

Me escutas, Cecília?

Mas eu te chamava em silêncio

Na tua presença

Palavras são brutas

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Jatene se Denuncia em Caravana pelo Interior


No blog da Franssinete, a seguinte frase do nosso excelentíssimo ex-governante Simão Robison Jatene...


“O cobertor orçamentário do Estado é curto. Se nós dividirmos o orçamento do Pará, que é de aproximadamente R$ 10 bilhões, pelos sete milhões de paraenses, nós teremos aproximadamente R$ 1.100 para investimento per capita por ano. Como um ano tem 12 meses, o valor de investimento mensal por pessoa cai para pouco mais de R$ 100 para garantir saúde, educação, infraestrutura e saneamento para a população. É por isso que o dinheiro precisa ser bem aplicado e, para que ele seja bem aplicado, é preciso saber quais são as reais necessidades do conjunto dos paraenses”.


Meu Caro Robison,



Se cada cidadão paraense tem em média apenas R$ 100,oo por mês, como o Sr. mesmo afirma, você acha certo que a TV LIBERAL tenha recebido do seu governo R$461.000,00 por mês para transmitir sua própria programação nos canais da FUNTELPA?



Com o convênio dos governos do PSDB com a TV LIBERAL, mais de 35 milhões foram repassados à emissora. Isso equivale a mais de uma Estação das Docas e meia que custou aos paraeses 22 milhões de reais.



Isso é aplicar bem nosso curto cobertor orçamentário? Isso é saber quais são as reais necessidades do conjunto dos paraenses?





Com a palavra nosso bicudo aspirante a governo...


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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Juventude e mercado de trabalho

dilma e ana

Afinal, para o programa de governo do PT, quando deve o jovem ingressar no mercado de trabalho? Para as polêmicas discutidas anteriormente, proponho uma saída, principalmente ao âmbito do estado, com uma aparente contradição, mas que é só aparente porque na prática não seria:

1) O norte de nossa política deve ser retardar a obrigatoriedade da juventude entrar no mercado de trabalho. Seriam políticas voltadas ao jovens no ensino fundamental, médio e superior que assegurem a sua permanencia nos estudos. Como programas especiais de aumento de escolaridade, melhorar o acesso ao ensino público de qualidade, uma política de estágios, bolsas, direitos como a meia-passagem (ou passe-livre) e demais mecanismos.

2) Ao mesmo tempo em que, com programas específicos, enfretamos os problemas relacionados ao mercado de trabalho com cinco eixos centrais: 1) Aumentar a renda e os direitos dos jovens que trabalham; 2) Criar melhores oportunidades de emprego e inserção produtiva para a juventude (qualificação profissional, reserva de vagas, crédito, cooperativas etc.); 3) Criar alternativas de trabalho e renda para a juventude no campo; 4) Enfrentar as desígualdades existentes entre gênero e cor na inserção produtiva da juventude.

Essa política no Pará estaria em perfeita sintonia com a emenda da juventude aprovada no 4º Congresso do PT para a candidata Dilma.

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Trabalhar Quando?

work Há uma moda na discussão de políticas públicas de juventude de se estruturar a fase da vida considerada jovem em faixas etárias com idealizações de como deveriam viver os jovens, por exemplo, entre 15 e 18 anos, entre 18 e 24 e entre 24 e 29 anos. Esses quase tipos ideias weberianos podem ser úteis na organização de programas e na escolha de público-alvo para políticas, no entanto, podem, também, conduzir a uma tipificação arbitrária que pouco dialoga com as realidades juvenis. Um exemplo é uma suposta polêmica sobre quando deveriam os jovens serem incluídos no mercado de trabalho.

Por um lado uns defendem retardar a entrada dos jovens no mercado de trabalho alegando que os trabalhos disponíveis aos jovens numa categoria etária, por exemplo, de 15 a 24 anos, são precários, de baixa remuneração e sem direitos trabalhistas. Outros defendem a antecipação dessa entrada, com qualificação profissional desde o ensino médio e com ingresso mais precoce possível no mercado de trabalho - Afinal de contas, a maioria dos jovens nessa faixa etária quer trabalhar mesmo e muitos já, inclusive, trabalham.

Acredito que ambas as visões têm sua parcela de razão e contradições. Mas também compartilham uma motivação que considero simplista. Não acredito que devemos formular políticas baseados em rigorosas faixas etárias, embora a idade seja um importante indicador (inclusive delimita “convencionalmente” o que é e o que não é juventude), mas não é o principal. Acredito que os principais agrupamentos de jovens para se pensar numa política voltada à inclusão no mercado de trabalho são grandes padrões condizentes à realidades concretas que podem destoar muito quanto à idade, embora possam apresentar uma média mais ampla. Em relação ao mundo do trabalho, considero mais relevante que a própria idade, no que diz respeito à inclusão, fatores como situação familiar, renda, experiência profissional, formação profissional, escolaridade, gênero e etnia só para citar alguns exemplos.

Esses fatores que determinam alguns “fenômenos” do mundo do trabalho que precisam ser alvo de políticas públicas, por exemplo:

a) O trabalho sub-humano e degradante de jovens e crianças, principalmente nas grandes metrópoles;

b) O trabalho precoce, mal remunerado que concorre com a educação e limita o indivíduo a viver e permanecer como mão-de-obra barata;

d) O desemprego “forçado” de jovens que paralisaram os estudos e procuram meios de sobreviver, mas não encontram;

d) As jovens que trabalham mais e ganham menos que os jovens;

e) Os jovens negros que ganham menos que os brancos;

E muitas outras categorias, não claramente delimitadas em faixas de idade, poderiam ser apresentadas como alvo de políticas específicas. Mas a idéia é que as políticas, independente da limitação da idade, tenham como público-alvo jovens que estão numa situação concreta de emprego e desemprego, levando em consideração questões familiares (como a renda e os casos de jovens que constituem família cedo), o gênero, o grau de qualificação profissional e o nível de escolaridade, dentre outros fatores.

Finalmente não podemos perder de vista que o nosso projeto ainda está em sua infância e existem séculos de defasagem para reparar. Estamos ainda longe de estruturarmos um ciclo descente de vida para a juventude brasileira. Podemos sonhar, mas não fazemos idéia de como esse ciclo seria num país sem trabalho desumano, sem miséria extrema, sem desemprego e com educação amplamente acessível a todos/as. Não creio que nesse novo país todos meramente reproduziriam o ciclo de vida da classe média contemporânea. É por isso que defendo sermos mais abrangentes em nossas políticas e “atacar” problemas mais condizentes com a realidade dos/as jovens.

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Uma Falsa Polêmica

Tenho recebido comentários sobre o que considero uma falsa polêmica acerca das políticas de ingresso da juventude no mercado de trabalho. Polêmicas, inclusive, com a minha proposta de criar uma política para inserir concluintes do PROJOVEM no mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, criar condições para que eles continuem os estudos.

Essa proposta nada tem a ver com prorrogar ou não o tempo em que o/a jovem entra no mercado de trabalho. Ora, o PROJOVEM atende jovens de até 29 anos que não completaram o ensino fundamental e fornece, alem do ensino médio, o aprendizado de uma profissão. A não ser que alguém defenda que o indivídou só entre no mercado de trabalho após os 29 anos essa polêmica com a minha proposta é absurda!

Se a questão fosse de como e quando deveria o jovem entrar no mercado de trabalho o debate não deveria entrar em contradição com a mais óbvia consequencia do PROJOVEM. Se alguém se matrícula no PROJOVEM é porque procura um aumento em seu nível de escolaridade e uma oportunidade de se profissionalizar para entrar em melhores condições no mercado de trabalho. Assim essa política permite a escolha entre dois horizontes: 1) permanecer nos estudos: concluir o ensino médio e quem sabe entrar numa universidade e, 2) entrar no mercado de trabalho. As duas opções não são contraditórias e podem ser simultâneas.

Essa escolha deve partir do jovem concluinte do programa, mas o Estado tem um dever de viabilizar da melhor forma possível uma ou outra alternativa, senão as duas. Sobre a questão do momento certo da juventude ingressar no mercado de trabalho, escrevo um post a seguir.

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Vice presidente da UNE sobre o Congresso do PT


Leiam aqui a análise do Tiago Ventura, vice-presidente da UNE (do campo KIZOMBA) sobre o 4º congresso do PT.

" Os pontos altos foram os discursos do Presidente Lula e da Ministra Dilma. Ambos reafirmaram a necessidade de se aprofundar as mudanças operadas nos últimos sete anos, fortalecer a presença do Estado em setores estratégicos da Economia, ampliar as políticas sociais e educacionais, construir políticas universalizantes e estratégicas para a juventude e fortalecer a política externa brasileira com os países da África e da América Latina."

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Qual é a relação???

Quebra-cabe%C3%A7as

Entre:

1) o governador preso por corrupção

arruda

2) O Deputado dono do castelo

castelo dono do castelo

3) O deputado que perdeu o mandato na CPI da pedofilia?

seffer

 

 

É que eles são TODOS DO DEM!!!

 

dem

 

Não perca a mais nova deles aqui no site do MPF.

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Dorothy Mae Stang

martires da floresta 

 

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Freira assassinada no dia 12 de fevereiro de 2005. Atuava junto aos trabalhadores rurais da Transamazônica, defendia uma reforma agrária que preservasse o meio ambiente. Queria criar uma reserva extrativista do município de Anapú e provar que era possível se viver em harmonia com o meio ambiente. A terra da reserva era reinvindicada por grileiros da região e por essa luta, a Dorothy pagou com sua vida.

Algumas palavras da missionária:

Sobre a floresta Amazônica:

“O quanto mais tempo passo aqui, vejo o dano que está sendo feito à floresta amazônica. Aqui no Brasil tem tanta terra concentrada nas mãos de poucos. Esse povo camponês realiza todos os trabalhos pesados e não tem uma única chance de compartilhar as riquezas que o planeta tem a oferecer”

Sobre sua filosofia:

“Todos, de forma bem democrática, podem compartilhar os benefícios desses mundo”

Sobre as pessoas que queriam matá-la e acabaram conseguindo:

“São organizações de grileiros e fazendeiros que tem seus pistoleiros”

Quando mandaram ela abandonar a causa e a fugir das ameaças de morte:

“Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.” 

dorothy Dorothy morreu com seis tiros. Um na cabeça…

O questionamento de seu Irmão:

“Do tempo de Chico Mendes ao assassinato de minha irmã, quantas pessoas foram mortas e nada aconteceu?”

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Martires da Floresta

 

martires da floresta

Hoje, com cinco anos da morte da freira norte americana Dorothy Stang. Vou iniciar uma série de posts sobre "martires" da floresta.  A idéia é divulgar imagens, dizeres e fatos sobre pessoas que foram assassinadas por defender a ju stiça, a igualdade e os direitos dos povos que vivem na floresta.

O termo "mártir" foi empregado para descrever os primeiros cristão que eram perseguidos por judeus e e pelo império romano. O cristianismo era fé proibida e os cristãos primitivos se reuniam nas catacumbas e quando "pegos" eram torturados e mortos.

A utilização aqui do termo resgata a idéia de pessoas que foram mortas pelos suas idéias, não abdicaram daquilo que julgaram ser certo, nem se curvaram à força dos poderosos. Lutaram até o final e pagaram com seu sangue.

Cada um de nós carrega um pouco da luta e da história desses mártires. Como disse o Lula sobre os assassinos do Chico Mendes: "Será que eles não percebem que mantando o companheiro Chico Mendes, eles acabaram com Chico Mendes e criaram milhares de Chico Mendes?"

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Lia Sophia no CENTUR: um sucesso total!



Muito bacana o show de ontem.

A Lia Sophia tocou composições póprias e músicas diversas como o Beatles, Chico Buarque e Vinicius.

A Lia Sophia tem muito talento. Toca bem, tem uma voz bonita e compõe. Me lembrou um pouco da Angela Rô Rô.

Houve uma breve apresentação da Marcha Mundial das Mulheres e a Lia, junto com as militantes Tati, Gisele, Romana, Lorena e Carol cantaram uma música que dizia que "as mulheres querem um mundo de paz, sem elite e sem capataz".

Uma idéia sem dúvida poderosa.

Fique feliz também de ter reencontrado o Fabrício, um grande amigo que eu não via há muito tempo.

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Entomologia Política

Clique para Ampliar



Entomologia é o estudo dos insetos. Os insetos tem uma impressionante diversidade de formas e adaptações. Correspondem a mais de 70% dos organismos conhecidos e ocupam praticamente todos os habitats da terra. A diversidade de formas está intimamente associada à adaptação a diferentes nichos ecológicos. Os insetos tem muito a dizer sobre as pessoas, não é à toa que são utilizados como evidências na estimativa do intervalo pós-morte nas investigações policiais. O movimento dos insetos também é imitado na robótica. Insetos são os grandes polinizadores na agricultura e fornecem alimentos como o mel. Vasculhando, encontrei uma outra aplicação para os insetos... servem para comparar cladisticamente alguns políticos. Ramo que denominei entomologia política.
Quais outros insetos podemos classificar?

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A Juventude na Reeleição IV



A Juventude do Campo




O Pará é um estado em que o meio rural ainda é muito presente. Mais de 70% da população mora em municípios do interior do estado e a maioria desses municípios tem grande parte da sua população (quando não a maioria) vivendo no campo. Ilhas, várzeas, campos naturais, assentamentos na margem de estradas e vicinais são habitat de mais de 2 milhões de paraenses.



Apesar disso, a maior parte das comunidades rurais nas quais as pessoas vivem da agricultura camponesa foi marginalizada no que diz respeito aos investimentos públicos e aos serviços básicos como educação e saúde. A marginalização do campo está presente em todo histórico de desenvolvimento da Amazônia.



Não é raro, em grandes áreas rurais com mais de 30 mil habitantes (como a região de ilhas de Abaetetuba) não existir nenhum médico e nenhum enfermeiro. As comunidades raramente têm o ensino fundamental regular completo e o ensino médio muito menos. Quando existem, são modulares, com professores da cidade (que não se ajustam à localidade) às vezes, prejudicam o aprendizado, por isso apresentam um índice de evasão alto.



Sem mencionar que as políticas públicas realmente existentes como as próprias escolas de ensino fundamental e modular, raramente estão adaptadas à realidade do campo. Não são adequadas à profissão dos jovens e de seus pais na terra ou nas águas e, na maioria das vezes, são espécies de "bancas de encaminhamento" para a cidade. Os agentes de saúde e técnicos de enfermagem encaminham para os hospitais nas cidades. Os professores encaminham para educação na cidade. E, assim, caminha a vida. Os jovens deixam o campo para viver precariamente na cidade, por vezes na casa de parentes que, em tempos atrás, fizeram o mesmo movimento migratório.



Muitas políticas louváveis já foram iniciadas pelo governo federal com o objetivo de dar alternativas de vida à juventude no próprio campo. No entanto, a maioria dessas políticas enfrentom grandes dificuldades e estão caminhando em passos muito lentos para as necessidades da juventude paraense. Não vou aqui entrar no mérito dessas políticas, mas penso que em âmbito local e pelas características já mencionadas do nosso estado com grandes populações camponesas, o Governo do Estado deve sinalizar para a criação de um grande projeto para juventude do campo.



A política para a juventude do campo deve pensar as seguintes questões:



1)Acesso dos/as jovens à terra. Isso, em alguns casos, é uma questão de reforma agrária, em outros de regularização fundiária. É importante destacar nesse ponto a questão de gênero. O acesso deve ser às jovens mulheres também, incluindo as mães solteiras; (vou escrever mais tarde um post sobre isso)






2) Criar condições dos/as jovens permanecerem e produzirem no campo. Um complexo de políticas que precisam ser articuladas para favorecer essa permanência. O crédito para produção é fundamental (pode ser o PRONAF jovem adaptado ao Pará), infocentros, uma política de incentivo à cultura e esporte no campo, dentre outras ações;




3) Garantir formação e educação para os/as jovens no próprio campo. erradicar o analfabetismo rural (pode ser através do MOVA) e adequar os programas de formação para o mercado e elevação de escolaridade, como o PROJOVEM e o Bolsa Trabalho para os/as jovens do campo e favorecer a sua permanência no campo, alem de desenhar um programa para o ensino médio (como as escolas de alternância) que não seja alheio à realidade da vida e do trabalho no campo são alguns de nossos desafios. Alem desses, a criação de um programa que dê acesso e permanência dos jovens do campo à universidade e garanta o seu retorno para trabalhar (pelo menos um período) em suas comunidades depois de formados.




Que fique bem claro que quando defendo a criação de um programa para os jovens do campo, entendo que alem de programas específicos, precisamos de uma ampla articulação institucional para garantir esses direitos à juventude. Escreverei mais sobre articulação institucional, acesso ao ensino superior e pesquisas na área de juventude em posts a seguir...

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A Hipótese da Rainha Vermelha


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PT 30 ANOS!!!

Parabéns ao partido que organiza sonhos. Parabéns ao partido que melhora a vida do povo. Nesses 30 anos o PT correu, correu e correu.


Transformou e se transformou. Teve acirrados debates, inovou com políticas públicas, formulou novas idéias para o Brasil.


Na simbologia do Lewis Carroll, para continuar no mesmo lugar enquanto principal partido da esquerda, enquanto legítimo representante dos principais anseios do grande povo brasieleiro, o PT teve que correr. Muitos que permaneceram estáticos, ficaram para trás. Essa é a hipótese da Rainha Vermelha: para permanecer no mesmo lugar é necessário correr.



Uma homenagem ao PT...


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Juventude na Reeleição III




Avançar, aprofundar e articular melhor as conquistas obtidas até o momento

Esse é o principal desafio de um segundo mandato petista no Pará. Saímos de um estado de total carência de políticas públicas para a juventude, iniciamos um conjunto de ações que começam a mudar o perfil da juventude e, principalmente, a forma em que o Estado lida com esse segmento da população.

Então precisamos valorizar as nossas conquistas e pensar nas maneiras em que podemos aprofundá-las. Muitas vezes elas próprias conduzem a desafios novos. Por exemplo, o PROJOVEM. 8 mil jovens entre 17 e 29 anos, há muito excluídos da escola, vão concluir o ensino fundamental em 2011, mais 12 mil concluirão em 2012. No entanto, temos pelo menos mais de 100 mil jovens paraenses que não estão no PROJOVEM e nem concluíram o ensino fundamental. Temos que continuar criando condições para que todos/as esses/as jovens tenham acesso, também, a essa política. (lembrando que, alem do estado, muitas prefeituras também executam esse programa do Governo Lula)

Mas o desafio do PROJOVEM não pára por aí. Quando os jovens concluem o ensino fundamental no programa, saem com uma profissionalização. Muitos vão precisar de emprego e outros (senão todos) vão querer trabalhar e/ou continuar os estudos. Defendo que o governo crie um programa específico para incluir esses jovens no mercado de trabalho e garantir a sua continuidade nos estudos (que poderia, inclusive, ser um desdobramento especial do próprio “Bolsa Trabalho”).

Esse exemplo do PROJOVEM se aplica a todos os programas de juventude do Governo Popular. A proposta para o segundo mandato é que ele: 1. Amplie esses programas para garantir o acesso a um número maior de jovens; 2. Aprofunde os benefícios que esses programas garantem ao público atendido e, 3. Articule esses programas com as políticas gerais do Estado (mais tarde escrevo um post sobre articulação institucional da juventude).

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ana Júlia 2010: Juventude na Reeleição II

Construindo um Programa de Governo

No post anterior falei dos avanços nas políticas públicas de juventude no Governo Popular. Vou agora discutir nos posts a seguir cinco questões que, ao meu ver, devem nortear a nova elaboração programática da Juventude do PT no Pará.

1º) Avançar, aprofundar e articular melhor as conquistas obtidas até o momento presente;


2º) Criar um programa específico para a juventude do campo;


3º) Criar melhores condições de acesso ao ensino superior para os jovens da periferia, negros, indígenas e camponeses;


4º) Institucionalizar as políticas públicas de juventude;


5º) Avançar nos conhecimentos que o Estado dispõe sobre a realidade da juventude paraense.


Aguardem os posts.

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Mulheres em Marcha Informa...

O show da Lia Sophia será amanhã no CENTUR. Os ingressos custam R$15,00 (meia R$7,50). A renda do show será doada à Marcha Mundial das Mulheres que promove, em março, uma caminhada de 10 dias contra o machismo.

Leia mais no blog www.mulheresemmacha.blogspot.com.

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Ana Julia 2010: A Juventude na Reeleição

Primeiro um Balanço


Encerrada a maratona de definição do programa de governo e da estratégia de campanha da candidata a presidente da república do PT - companheira Dilma Rousseff, a JPT começa a se reunir nos estados para definir as suas estratégias locais nas eleições e reeleições de governadoras/es petistas.



Quanto ao Pará, vou aqui reafirmar uma intervenção que fiz na mesa da Plenária Estadual da Juventude do PT:


Entramos nessas eleições com a tranqüilidade de muitos avanços nas políticas públicas de juventude. O Governo Popular foi pioneiro na criação e consolidação (mesmo em relação a outros governos do PT) de uma política firme para a juventude. Foram criados programas e investimentos prioritários para o governo em questões como o primeiro emprego, a inclusão digital, a política cultural, a elevação de escolaridade, a educação superior, a segurança pública e a articulação institucional da juventude.


Cito apenas alguns exemplos:

- O Bolsa Trabalho, executado pela SETER, qualificou mais de 40 mil jovens para o mercado de trabalho, já empregou 20 mil e fomentou a criação de mais de 1000 projetos de economia solidária; Foi indispensável na estatística positiva de emprego que o Pará apresentou, mesmo no ano em que a crise mundial atingiu o estado em cheio;


- O Navega Pará, maior programa de inclusão digital do Brasil, está acessível a quase 2 milhões de paraenses (em sua maioria jovens), interligando órgãos do poder público, dando à população acesso à internet nas escolas e nos infocentros, oferecendo (alem do simples acesso a computadores e internet) educação à distância e cursos de informática;


- O PROCAMPO, programa que coordeno, já inseriu mais de 700 universitários no cotidiano de comunidades rurais e fomentou a articulação de mais de 100 projetos de extensão e oficinas administradas em comunidades caponesas, em áreas de periferia (nos Mutirões da Cidadania) e com as turmas do PROJOVEM.

- A Meia-passagem intermunicipal: projeto de iniciativa do executivo que foi aprovado na ALEPA. Os deputados, muitos representantes do empresariado de transporte, ao apreciarem o projeto, impuseram severas restrições ao direito. A governadora, ao regulamentar a lei, vetou algumas dessas restrições como o limite de apenas 10% dos lugares e a exigência de comprovação de condição de baixa renda para usufruir do direito. Assim foi garantido à juventude do Pará o amplo direto à meia-passagem intermunicipal (posteriormente escreverei um post só sobre esse assunto).

- PROJOVEM: programa do Governo Federal que o Governo Popular executa, está elevando a escolaridade de mais de 8 mil jovens que não tinham o ensino fundamental completo. A boa execução e a garantia das metas, prazos e alta freqüência, garantiu ao Pará a ampliação das vagas. Nesse ano começarão no programa mais 12 mil jovens paraenses.


- CASA da Juventude: o centro de articulação social da juventude construído pelo Governo Popular abriga os principais programas de juventude, atende aos jovens no sentido de encaminhá-los às políticas do Estado e promove debates sobre o tema juventude assim como minicursos e oficinas para o público jovem;


Muitas outras ações podem ser citadas como o “Escola de portas abertas”, a criação da coordenadoria e do conselho de juventude, a reforma de 600 escolas, novos campi da UEPA, editais de cultura, reestruturação da Fundação Curro Velho, PROTEJO, PROJOVEM prisional etc.

Esses avanços colocam o Pará como destaque nacional em políticas públicas de juventude, mas são ainda mais impressionantes quando comparados com os 12 anos de governos do PSDB que antecederam a gestão petista. Quais foram, mesmo, as políticas públicas dos governos Almir/Jatene para a juventude? Quantas das ações prioritárias desses governos beneficiaram de alguma forma a vida dos/as jovens?

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Artigos Loooongos!!!

Neste blog vou deixar apenas posts "fast food" de rápida leitura. Artigos mais longos serão disponibilizados no blog viversemmetafisicaartigosgrandes.blogspot.com.

Já disponibilizei um artigo de revisão sobre o potencial de sustentabilidade da agricultura familiar brasileira. Leia no link:

SISTEMA DE AGRICULTURA CAMPONESA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Disponibilizei, também, um artigo sobre o Marxismo que escrevi para um curso de formação do campo KIZOMBA. Link:

O MARXISMO E O PROBLEMA FUNDAMENTAL DA EXPLORAÇÃO DO TRABALHO

Assim que tiver tempo, divulgo mais artigos...

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Retomando um projeto antigo: meu BLOG!!!

Em Novembro de 2007 tentei iniciar um blog, cheguei a publicar uns 2 posts, mas não tive nem tempo e nem capacidade de proseguir. Mais de dois anos depois, vou tentar denovo...

Deixa eu me apresentar...

Sou um militante de esquerda, tenho 25 anos e sou do PT desde o final de 2000. Participei ativamente da vida partidária no período final da era FHC, momento muito rico de resistência ao neoliberalismo, acompanhando as diferentes visões, culturas e atividades que marcaram a vida do PT desde então. (Nesse meio período também fui bancário no interior e passei uns tempos nos EUA)

Tenho dois filhos, um filho de 5 anos e um que ainda está na barriga de sua mãe, Gisele, uma militante da Marcha Mundial das Mulheres. Quando entrei no PT fui da tendência interna Força Socialista cuja maioria da direção se encontra hoje no PSOL. Saí da Força Socialista em 2003 e entrei, junto com um grupo de juventude no Pará na Democracia Socialista, corrente que me encontro até o presente.

Sou estudante de Bacharelado de Biologia da UFPA e do laboratório de neuroendocrinologia. Como como o tema central deste blog é política, vou poupá-los de qualquer comentário sobre biologia celular e neuroquímica.

Militei ao lado de grandes companheiros/as cuja maioria ainda se encontra junto comigo na Democracia Socialista, como a companheira Tatiana (liderança da Marcha Mundial das Mulheres), companheiro Tiago (vice presidente da UNE), companheira Rafaela (da UAP), companheira Karol (do Diretório Estadual do PT) e muitas outras. Outros companheiros/as não estão hoje na DS, mas cabe o registro. São todos/as de esquerda e do PT: companheira Luanna (professora da UFPA), companheiro Leopoldo (assessor do Bordalo) e companheiro Rafael (Bancário).

Atuei no governo do estado desde 2007, no inicio na coordenadoria de juventude da SEJUDH e, atualmente, coordenando o PROCAMPO. Tenho orgulho em registrar que o nosso governo está encabeçando uma revolução política em todas as áreas da gestão pública no Pará, mas, muito em especial nas políticas públicas de juventude. Teremos a oportunidade nesse blog de registrar e discutir esses avanços. Assim, as políticas públicas de juventude e o Governo Popular serão temas sempre presentes nesse blog.

Mais temas para o Blog...

Alem de políticas públicas de juventude e do Governo Popular, outros temas que serão recorrentes nos posts são:

- Teorias políticas: embora não seja nenhum especialista no tema, vou tentar abordar (e sempre que necessário, discutir) conceitos e reflexões que permeiam os movimentos socialistas que me despertarem interesse.

- A superexploração do nosso povo: como muitos/as sou indignado com a miséria e as condições precárias em que vive a grande maioria de nosso povo, seja no campo ou na cidade. Sei que entender as causas e as origens dessa miséria é fundamental para combatê-la. Sei, também, que vivemos em uma região subalternizada na divisão nacional e internacional do trabalho e um dos meus objetivos sempre foi de entender como é que o capitalismo, no braço de suas grandes corporações (com a cumplicidade dos governos militares e os neoliberais) articula e se alimenta da superexploração do nosso trabalho e da nossa paciência. Assim, pretendo discutir os fluxos econômicos da nossa região que são predatórios da natureza e da dignidade humana. Temas como o trabalho escravo, a violência no campo, o genocídio da juventude negra das periferias, a prostituição infantil, o desmatamento, dentre outros.

- Atores e atrizes da luta do povo e da juventude: finalmente, como ultimo tema central, pretendo discutir os espaços de militâncias do PT, com ênfase nos/as jovens petistas. Nossas reuniões (públicas é claro!), nossas bandeiras, nossos personagens, nossos sonhos e idéias serão sistematicamente debatidos nesse blog.

Como se percebeu nos nossos temas centrais acima, esse blog vai discutir política, projetos e idéias. Caso seus objetivos convergirem com isso, sinta-se incluído nesse espaço. Não vou publicar baixaria, ofensas pessoais (principalmente as sem fundamento) e nem serei um instrumento de fofoca e desorganização partidária.

Agradeço a sua visita e vou tentar atualizar, no mínimo, toda semana.

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