Aluno de biologia da UFPA, bolsista do Instituto Evandro Chagas e estagiário do Laboratório de Neuroendócrinologia

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Dorothy Mae Stang

martires da floresta 

 

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Freira assassinada no dia 12 de fevereiro de 2005. Atuava junto aos trabalhadores rurais da Transamazônica, defendia uma reforma agrária que preservasse o meio ambiente. Queria criar uma reserva extrativista do município de Anapú e provar que era possível se viver em harmonia com o meio ambiente. A terra da reserva era reinvindicada por grileiros da região e por essa luta, a Dorothy pagou com sua vida.

Algumas palavras da missionária:

Sobre a floresta Amazônica:

“O quanto mais tempo passo aqui, vejo o dano que está sendo feito à floresta amazônica. Aqui no Brasil tem tanta terra concentrada nas mãos de poucos. Esse povo camponês realiza todos os trabalhos pesados e não tem uma única chance de compartilhar as riquezas que o planeta tem a oferecer”

Sobre sua filosofia:

“Todos, de forma bem democrática, podem compartilhar os benefícios desses mundo”

Sobre as pessoas que queriam matá-la e acabaram conseguindo:

“São organizações de grileiros e fazendeiros que tem seus pistoleiros”

Quando mandaram ela abandonar a causa e a fugir das ameaças de morte:

“Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.” 

dorothy Dorothy morreu com seis tiros. Um na cabeça…

O questionamento de seu Irmão:

“Do tempo de Chico Mendes ao assassinato de minha irmã, quantas pessoas foram mortas e nada aconteceu?”

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