Freira assassinada no dia 12 de fevereiro de 2005. Atuava junto aos trabalhadores rurais da Transamazônica, defendia uma reforma agrária que preservasse o meio ambiente. Queria criar uma reserva extrativista do município de Anapú e provar que era possível se viver em harmonia com o meio ambiente. A terra da reserva era reinvindicada por grileiros da região e por essa luta, a Dorothy pagou com sua vida.
Algumas palavras da missionária:
Sobre a floresta Amazônica:
“O quanto mais tempo passo aqui, vejo o dano que está sendo feito à floresta amazônica. Aqui no Brasil tem tanta terra concentrada nas mãos de poucos. Esse povo camponês realiza todos os trabalhos pesados e não tem uma única chance de compartilhar as riquezas que o planeta tem a oferecer”
Sobre sua filosofia:
“Todos, de forma bem democrática, podem compartilhar os benefícios desses mundo”
Sobre as pessoas que queriam matá-la e acabaram conseguindo:
“São organizações de grileiros e fazendeiros que tem seus pistoleiros”
Quando mandaram ela abandonar a causa e a fugir das ameaças de morte:
“Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.”
Dorothy morreu com seis tiros. Um na cabeça…
O questionamento de seu Irmão:
“Do tempo de Chico Mendes ao assassinato de minha irmã, quantas pessoas foram mortas e nada aconteceu?”
Nenhum comentário:
Postar um comentário